É com uma amálgama de sentimentos que escrevo esta postagem ,revolta e tristeza vagueiam-me na alma ,parte do Marão sucumbiu ao incêndio do passado dia 4/06/05.
Após a queda de um parapente movido a motor deflagrou um incêndio, num ribeiro a jusante da Pousada de S. Gonçalo, que devido á ineficácia das várias entidades envolvidas aquilo que foi um incêndio que dizimou 300hec de floresta com 21 anos podia ter sido extinto em poucas horas .
Devia ser feito um inquérito para achar as responsabilidades, porque houve erros a mais, senão vejamos após a chegada dos bombeiros e quando toda a gente pedia a intervenção dos helicópteros porque havia água a 500m ,foram chamados dois aviões que demoravam cerca de 25minutos entre cada descarga e tornavam se ineficazes porque devido ás condições do terreno que era muito acidentado faziam as descargas da água a muita altitude que praticamente se dissipava no ar ,depois de verem que os aviões não resolviam o problema, o inteligente que estava no comando, daquele incêndio autorizou a vinda de um helicóptero que chegou por volta das 18h, andou a reconhecer o terreno seguramente 25 minutos e posteriormente fez meia dúzia de descargas e foi embora, porque não tinha combustível.
A brigada de trânsito encerrou o trânsito no IP4 encaminhando-o para a EN15, felizmente não houve uma catástrofe porque a confusão instalou-se quando o incêndio começou a arder junto a EN15 e os carros viram-se cercados pelo incêndio.
A voz de comando era inexistente ,cada corporação fazia o que entendia, Bombeiros voluntários , sim mas sob o comando de equipas de bombeiros profissionais, já agora deixo um recado para ao B. Voluntários uma pessoa que diz barbaridades como por lá se ouviram “deixa arder que aí é mato” ,essas pessoas não podem ser bombeiros, porque se não combaterem os incêndios nessas zonas, com menos carga de combustível, muito dificilmente se extingue em zona de floresta cerrada.
Deixo também um recado ás pessoas que vivem na Serra do Marão, quando os sinos tocaram a rebate apareceram no local uma dúzia de pessoas, que valentemente defrontaram o incêndio muitas outras assistiram ao incêndio na meia laranja e na estrada ora se não combater-mos os incêndios quando andam longe das habitações quando estiverem perto destas, não vale a pena gritar por “ai Jesus” parece que já se esqueceram de 1985.
Foram muitos erros que deviam ser investigados e se caso o vento naquele dia estivesse forte, hoje não lamentaríamos 300 hec mas 3000 hec como no trágico incêndio de 1985.
É com uma amálgama de sentimentos que escrevo esta postagem ,revolta e tristeza vagueiam-me na alma ,parte do Marão sucumbiu ao incêndio do passado dia 4/06/05.
Após a queda de um parapente movido a motor deflagrou um incêndio, num ribeiro a jusante da Pousada de S. Gonçalo, que devido á ineficácia das várias entidades envolvidas aquilo que foi um incêndio que dizimou 300hec de floresta com 21 anos podia ter sido extinto em poucas horas .
Devia ser feito um inquérito para achar as responsabilidades, porque houve erros a mais, senão vejamos após a chegada dos bombeiros e quando toda a gente pedia a intervenção dos helicópteros porque havia água a 500m ,foram chamados dois aviões que demoravam cerca de 25minutos entre cada descarga e tornavam se ineficazes porque devido ás condições do terreno que era muito acidentado faziam as descargas da água a muita altitude que praticamente se dissipava no ar ,depois de verem que os aviões não resolviam o problema, o inteligente que estava no comando, daquele incêndio autorizou a vinda de um helicóptero que chegou por volta das 18h, andou a reconhecer o terreno seguramente 25 minutos e posteriormente fez meia dúzia de descargas e foi embora, porque não tinha combustível.
A brigada de trânsito encerrou o trânsito no IP4 encaminhando-o para a EN15, felizmente não houve uma catástrofe porque a confusão instalou-se quando o incêndio começou a arder junto a EN15 e os carros viram-se cercados pelo incêndio.
A voz de comando era inexistente ,cada corporação fazia o que entendia, Bombeiros voluntários , sim mas sob o comando de equipas de bombeiros profissionais, já agora deixo um recado para ao B. Voluntários uma pessoa que diz barbaridades como por lá se ouviram “deixa arder que aí é mato” ,essas pessoas não podem ser bombeiros, porque se não combaterem os incêndios nessas zonas, com menos carga de combustível, muito dificilmente se extingue em zona de floresta cerrada.
Deixo também um recado ás pessoas que vivem na Serra do Marão, quando os sinos tocaram a rebate apareceram no local uma dúzia de pessoas, que valentemente defrontaram o incêndio muitas outras assistiram ao incêndio na meia laranja e na estrada ora se não combater-mos os incêndios quando andam longe das habitações quando estiverem perto destas, não vale a pena gritar por “ai Jesus” parece que já se esqueceram de 1985.
Foram muitos erros que deviam ser investigados e se caso o vento naquele dia estivesse forte, hoje não lamentaríamos 300 hec mas 3000 hec como no trágico incêndio de 1985.
